quarta-feira, 29 de abril de 2009

Você só é responsável pelo seu autoconhecimento















Você tem de ser um investigador. E a sua única responsabilidade deve ser conhecer a si mesmo.

Ensinaram-lhe tantas responsabilidades menos essa! Disseram-lhe que você devia prestar conta aos seus pais, à sua mulher, ao seu marido, aos seus filhos, à nação, à igreja, à humanidade, à Deus. A lista é praticamente interminável. Mas a responsabilidade mais importante não está nessa lista.

Eu gostaria de queimar essa lista toda! Você não tem de prestar contas a nação nenhuma, a igreja nenhuma, a Deus nenhum. Você só é responsável por uma coisa: o seu autoconhecimento. E o maior milagre é que, se você cumprir com essa responsabilidade, conseguirá cumprir com muitas outras sem fazer nenhum esforço.

No momento em que você encontra o seu próprio ser, uma revolução acontece na maneira como você vê as coisas. Toda a sua visão de vida passa por uma mudança radical. Você começa a se dar conta de novas responsabilidades - não como se fossem algo que tem de ser feito, mas algo que se faz por prazer.

Você nunca mais fará nada por dever, por se sentir responsável, porque isso é algo que esperam de você. Você fará tudo pela felicidade que isso lhe dá, por um sentimento de amor e compaixão. Não é uma questão de dever, é uma questão de compartilhar. Você sente tanto amor e tanta felicidade que gostaria de compartilhar.

Por isso eu só ensino uma responsabilidade, que é para consigo mesmo. Todo o resto virá naturalmente sem nenhum esforço da sua parte. E, quando as coisas acontecem sem que seja preciso fazer esforço, elas se revestem de uma grande beleza.

Osho, em "O Livro da Sua Vida"
Imagem por victor nuno

A essência da liberdade


A criatividade é a maior forma de rebeldia da existência. Se deseja criar, você tem que se livrar de todos os condicionamentos; do contrário, sua criatividade não passará de mera imitação, será uma simples cópia de algo.

Você consegue ser criativo somente como indivíduo, você não pode ser criativo como parte da psicologia das massas. A mentalidade coletiva não tem criatividade; seus membros levam uma vida enfadonha; eles não conhecem realmente a dança, a melodia, a alegria; são seres mecânicos.

A pessoa que pretenda ser criativa não pode seguir o mesmo caminho dos outros, uma senda excessivamente trilhada e batida. Ela tem que descobrir seu próprio caminho, tem que pesquisar nas selvas da vida. Ela tem que caminhar só; tem que ser um não-conformista com os valores da psicologia das massas, da mentalidade coletiva.

Osho, em "Criatividade - Liberando sua Força Interior"
(Do blog: http://palavrasdeosho.blogspot.com)