quarta-feira, 9 de abril de 2008

A vida é como um piquenique




"A vida é como um piquenique em uma tarde de domingo -- ela não dura muito tempo. Só olhar o sol, sentir o perfume das flores ou respirar o ar puro já é uma alegria. Mas se tudo o que fazemos é ficar discutindo onde pôr a toalha, quem vai sentar em que canto, quem vai ficar com o peito ou a coxa do frango..., que desperdício! Mais cedo ou mais tarde o tempo fecha, a tarde cai e o piquenique acaba. E tudo o que fizemos foi ficar discutindo e implicando uns com os outros. Pense em tudo que se perdeu.Você pode estar se perguntando: se tudo é impermanente, se nada dura, como pode alguém viver feliz? É verdade que não podemos, de fato, agarrar ou nos segurar às coisas, mas podemos usar esse conhecimento para olhar a vida de modo diferente, como uma oportunidade muito breve e rara. Se trouxermos à nossa vida a maturidade de saber que tudo é impermanente, vamos ver que nossas experiências serão mais ricas, nossos relacionamentos mais sinceros, e teremos maior apreciação por tudo aquilo que já desfrutamos.Também seremos mais pacientes. Vamos compreender que, por pior que as coisas possam parecer no momento, as circunstâncias infelizes não podem durar. Teremos a sensação de que seremos capazes de suportá-las até que passem. E com maior paciência seremos mais delicados com as pessoas a nossa volta. Não é tão difícil manifestar um gesto amoroso quando nos damos conta de que talvez nunca mais estaremos com a nossa tia-avó. Por que não deixá-la feliz? Por que não dispor de tempo para ouvir todas aquelas histórias antigas?Chegar à compreensão da impermanência e ao desejo autêntico de fazer os outros felizes nesta breve oportunidade que temos juntos, constitui o começo da verdadeira prática espiritual. É esse tipo de sinceridade que efetivamente catalisa a transformação em nossa mente e em nosso ser.Não precisamos raspar a cabeça nem usar vestes especiais. Não precisamos sair de casa nem dormir em uma cama de pedras. A prática espiritual não requer condições austeras -- apenas um bom coração e a maturidade de compreender a impermanência. Isso nos fará progredir."

Chagdud Tulku Rinpoche, em "Portões da Prática Budista".

segunda-feira, 7 de abril de 2008

Degustaçao de Bordeaux















Na quarta-feira passada fizemos uma reuniao com alguns amigos em casa para realizar a degustaçao de 3 vinhos Bordeaux, em que tinha sido selecionada para compor um juri de desgustaçao. Veja a seleçao do juri na pagina: http://www.apero-bordeaux.fr/index.php?option=com_content&task=view&id=64&Itemid=39

A degustaçao foi feita com os amigos, começando do vinho mais leve para o mais forte, começando pela avaliaçao da cor, dos aromas e seguida pelas sensaçoes na boca. O Fred anotava os comentarios de todo mundo e fizemos depois um relatorio final que foi publicado no site: http://www.apero-bordeaux.fr/index.php?option=com_content&task=view&id=64&Itemid=39#jc_writeComment

Vou mandar ai o resultado da nossa degustaçao, desculpe, esta em frances, mas se alguém tiver interesse em saber me escreve que traduzo, ok?
Bejocas

CHATEAU LAMOTHE – VINCENT « HERITAGE » 2005

Couleur : Intense. Cerise noir, rubis avec reflets violacés.

Nez : Premier nez peu puissant et odeur éphémère. Notes épicée, boisée. Odeur de carton mouillé.

Bouche : Vin léger, court en bouche, tanins soutenus (astringent).

Appréciation : Vin parfumé mais assez simple au nez. Léger, ne ressemble pas à un Bordeaux même s’il est âpre. Le vin a été bien apprécié, convient bien comme apéritif.
Note: 5/10.


CHATEAU MIRAMBEAU PAPIN 2005

Couleur : Rubis intense avec reflets orangés.

Nez : Premier nez puissant. Bouquet riche avec une grande variété d’odeurs et des notes de fruits mûrs et de poivre.

Bouche : Vin intense, rond et long en bouche. Les tanins sont très équilibrés.

Appréciation : C’était le vin préféré pour tous à la dégustation, il a du corps mais toujours avec une évolution douce (nez et bouche).
Note : 7/10.


CHATEAU PIERRAIL 2005

Couleur : Rubis intense très sombre avec reflets orangés.

Nez : Bouquet très complexe. Odeur de vin « cuit ». Notes boisée et de fruits mûrs. Equilibré malgré l’odeur d’alcool bien marqué.

Bouche : Vin intense, rond en et long en bouche. L’attaque est rond, suivi par les tanins souples et que fini en bouche en douceur.

Appréciation : C’est le vin avec le plus de corps, il est à la fois complexe et structuré. Il reste moins tannique que le premier. Nous avons été gênés par le fort goût d’alcool. Nous l’avons considéré trop corsé pour être bu hors du contexte d’un repas.
Note : 6/10.